Os dias continuam tendo 24 horas, cada hora ainda têm 60 minutos e, por
ordem natural, os minutos ainda seguem a regra de serem compostos por 60
segundos. Contudo,é inegável a sensação de que, cada vez mais, o tempo parece
mais curto. Seja para o lazer, o que é lamentável, quanto para o dever, o que é
compreensível, caso você faça parte da estatística que comprova que 72% dos
brasileiros estão insatisfeitos com o trabalho que desempenham.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope, 35% dos brasileiros se sentem
escravos do tempo e vivem com pressa. Dentro dessa estatística, os homens entre
35 e 64 anos são os mais insatisfeitos. A justificativa: estão a cada milésimo
de segundos mais ocupados que o milésimo anterior. Assumem compromissos além do
que podem e se perdem na conta de quantas horas tem o dia e quantas delas
devem, de fato, ser despendidas em atividades obrigatórias como estudo e
trabalho.
Resultado: pessoas altamente estressadas, ansiosas, cansadas física e
emocionalmente e, consequentemente, com baixa produtividade e, claro, com a
sensação cada vez maior de que lhe faltam horas em seus dias. Falta tempo. E a
percepção é generalizada.
Esta aceleração, no entanto, é fruto de uma escolha consciente que fazemos ao
optar por softwares mais rápidos, internet com maior velocidade, melhor
performance de determinado aparelho, uma memória RAM mais potente e infinitas
outras ferramentas de otimização do tempo que nos educam em uma geração que
vive a lógica do ‘quanto mais rápido, melhor’.
Sem equívocos, não há mal nenhum em querer esgotar os segundinhos disponíveis
que a tecnologia colocou a nosso favor. Entretanto, diante de tantas
facilidades, nos complicamos na administração desse tempo que temos de sobra,
por menor que ele seja, e cometemos o erro de assumirmos compromissos além do
que nossas horas e capacidade biológica podem suportar.
Por entendermos que o tempo que passou não volta mais, tendemos a tirar o
máximo dele para que a sensação de que foi bem aproveitado predomine e, por
isso, o aceleramos. Contudo, o que reproduzimos é o culto à quantidade e não à
qualidade deste tempo. Afinal? Você é feliz da forma com que gasta suas horas?
Entender que somos nós que estamos no controle do tempo e não o inverso é o
melhor caminho para fugir desse distúrbio conhecido pelos cientistas como
‘doença da pressa’. E o segredo para levar qualidade às suas horas, dias, meses
e anos, está em uma única palavra: organização.
Seja realista consigo mesmo e se enxergue como um ser humano. Um adulto para
ser saudável e, consequentemente, feliz, precisa, no mínimo, de 7 horas de sono
por dia, segundo pesquisas. Para que isto seja possível, é preciso que este
indivíduo passe por um processo de desaceleração da rotina, antes do sono, que
envolve pelo menos 2 horas livres que devem ser gastas em lazer ou, mesmo, com
o ócio. Sim, fazer ‘nada’ também é bom.
Reconhecendo seus limites, explane suas tarefas, veja a quantidade de horas que
lhe sobra para desempenhá-las e inicie uma melhor distribuição de seu tempo.
Ele vale muito e só quem poderá definir o quanto é você mesmo.
Seguindo essas dicas, sua produtividade irá triplicar e suas horas terão mais
valor. A sensação de que o tempo está passando rápido demais ou foi perdido,
ficará cada vez mais distante e, ao invés de quantidade, você perceberá como a
qualidade faz diferença durante o processo.
*Tathiane Deândhela é Mestre em Liderança pela Universidade de Atlanta,
Especialista em Gestão do Tempo, Master Coach Trainner, Consultora de Carreira
e Executiva Multidisciplinar. Possui curso de Negociação pela Universidade de
Harvard. CEO do Instituto Deândhela e Professora.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope, 35% dos brasileiros se sentem escravos do tempo e vivem com pressa. Dentro dessa estatística, os homens entre 35 e 64 anos são os mais insatisfeitos. A justificativa: estão a cada milésimo de segundos mais ocupados que o milésimo anterior. Assumem compromissos além do que podem e se perdem na conta de quantas horas tem o dia e quantas delas devem, de fato, ser despendidas em atividades obrigatórias como estudo e trabalho.
Resultado: pessoas altamente estressadas, ansiosas, cansadas física e emocionalmente e, consequentemente, com baixa produtividade e, claro, com a sensação cada vez maior de que lhe faltam horas em seus dias. Falta tempo. E a percepção é generalizada.
Esta aceleração, no entanto, é fruto de uma escolha consciente que fazemos ao optar por softwares mais rápidos, internet com maior velocidade, melhor performance de determinado aparelho, uma memória RAM mais potente e infinitas outras ferramentas de otimização do tempo que nos educam em uma geração que vive a lógica do ‘quanto mais rápido, melhor’.
Sem equívocos, não há mal nenhum em querer esgotar os segundinhos disponíveis que a tecnologia colocou a nosso favor. Entretanto, diante de tantas facilidades, nos complicamos na administração desse tempo que temos de sobra, por menor que ele seja, e cometemos o erro de assumirmos compromissos além do que nossas horas e capacidade biológica podem suportar.
Por entendermos que o tempo que passou não volta mais, tendemos a tirar o máximo dele para que a sensação de que foi bem aproveitado predomine e, por isso, o aceleramos. Contudo, o que reproduzimos é o culto à quantidade e não à qualidade deste tempo. Afinal? Você é feliz da forma com que gasta suas horas?
Entender que somos nós que estamos no controle do tempo e não o inverso é o melhor caminho para fugir desse distúrbio conhecido pelos cientistas como ‘doença da pressa’. E o segredo para levar qualidade às suas horas, dias, meses e anos, está em uma única palavra: organização.
Seja realista consigo mesmo e se enxergue como um ser humano. Um adulto para ser saudável e, consequentemente, feliz, precisa, no mínimo, de 7 horas de sono por dia, segundo pesquisas. Para que isto seja possível, é preciso que este indivíduo passe por um processo de desaceleração da rotina, antes do sono, que envolve pelo menos 2 horas livres que devem ser gastas em lazer ou, mesmo, com o ócio. Sim, fazer ‘nada’ também é bom.
Reconhecendo seus limites, explane suas tarefas, veja a quantidade de horas que lhe sobra para desempenhá-las e inicie uma melhor distribuição de seu tempo.
Ele vale muito e só quem poderá definir o quanto é você mesmo.
Seguindo essas dicas, sua produtividade irá triplicar e suas horas terão mais valor. A sensação de que o tempo está passando rápido demais ou foi perdido, ficará cada vez mais distante e, ao invés de quantidade, você perceberá como a qualidade faz diferença durante o processo.
*Tathiane Deândhela é Mestre em Liderança pela Universidade de Atlanta, Especialista em Gestão do Tempo, Master Coach Trainner, Consultora de Carreira e Executiva Multidisciplinar. Possui curso de Negociação pela Universidade de Harvard. CEO do Instituto Deândhela e Professora.
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