Em primeiro lugar é necessário relembrar que menopausa é uma fase de
transformação da mulher, assim como foi a puberdade e a primeira
menstruação, algum tempo atrás. Como naquela fase, algumas modificações
podem ocorrer, e se puxarem um pouco pela memória, muitas mulheres irão
perceber que não foi uma fase tão fácil de ser ultrapassadas, algumas se
recordarão que foi exatamente neste momento em que seu corpo ia se
transformando, que seu temperamento foi alterando, muitas
vezes apresentando desconforto e insegurança, além da ocorrência de
certas doenças. Da mesma forma, a menopausa deve ser observada com critério,
pois é um momento delicado.
O que acontece é que nestas fases de
transformação o indivíduo fica sujeito a desenvolver suas tendências, e algumas
pessoas irão precisar de mais cuidados que outras, não pela menopausa em si,
mas por características individuais que
poderão ser afloradas neste período.
Mas temos também o outro lado desta situação, onde parte
deste grupo acaba por sentir-se muitíssimo bem com o fim dos períodos de
menstruação, ocorrendo uma verdadeira libertação física, emocional e, até mesmo
o fim de certos males, como enxaqueca, insônia, processos gastro-intestinais e
outros.
Desta forma, encontramos na Homeopatia uma grande aliada pois como
vimos, o processo é individual, e é aqui o domínio maior desta medicina que
visa não a doença, mas o indivíduo e suas tendências através do princípio da
semelhança.
Com relação à reposição hormonal, tenho a dizer que não se repõe aquilo que
naturalmente não é para se ter. A natureza só torna
fértil um organismo que já está preparado para sustentar o
desenvolver de uma vida em seu interior, pois se o fizesse antes, certamente colocaria
este organismo em risco a mãe e, obviamente esta criança não teria
chances. Por volta dos 45 a 55 anos a mulher encerra sua vida fértil. Não
estaria novamente a natureza preservando a mulher?
Alguns trabalhos demonstram que gestações não naturais, em mulheres com
mais de 50 anos, apresentam 2 vezes mais pré-eclâmpsia ( quadro de alto
risco) e diabetes, com relação a gestação em mulheres jovens. Isto sem falar
nas possíveis consequências a médio e longo prazo.
Para finalizar,em trabalho apresentado no 7°
Congresso Internacional de Homeopatia em Buenos Aires,Argentina, com
o nome de "Estudo da Efetividade do Tratamento Homeopático de Mulheres
portadoras da Síndrome do Climatério tratadas no Ambulatório de
Ginecologia da Unidade de Homeopatia do
Servidor Público Municipal em São Paulo, Brasil", mostrou que o tratamento
homeopático apresentou resposta benéfica em 89% das pacientes estudadas com
idade entre 42 e 61 anos. Além disso demonstrou-se mais barato que o tratamento
hormonal, além de ser isento de efeitos colaterais.
Colaboração Dr . Mário
Ferrara Júnior
CRM 35956
Tel 011 2628 7787 - 011 5051 4666 -011 5051 8187
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