Em um certo momento de nossas vidas, os filhos crescem e seguem seu caminho. Apesar de sabermos que
essa é uma lei natural da vida essa “perda “causa um sentimento de angustia e
tristeza é a chamada Síndrome do Ninho Vazio.
Segundo a Psicóloga Elisabete Medina Ferreira, a Síndrome do Ninho Vazio
se instala quando há uma ruptura na
ordem familiar, por que o filho sai de casa, para estudar, casar ou morar
sozinho ou até mesmo a perda por morte.
“A duração se estende do momento da separação até a inclusão de uma nova
ordem familiar. É fundamental que se estabeleçam novos objetivos para que não
se caia numa depressão,pois em muitos casos, a saída dos filhos culmina com a
menopausa da mulher, momento de extrema sensibilidade que pode potencializar
essa dor, pois a mulher pode se sentir envelhecida e com poucas perspectivas
para a retomada da sua vida” explica a psicóloga .
Elisabete Medina reforça que a forma como a pessoa encara a vida também é
determinante para essa elaboração, pessoas mais otimistas enfrentarão melhor do
que as mais depressivas ou as sem esperança, que sofrerão mais.
Se a saída do filho for consequência de brigas ou morte o processo de superação será mais difícil e sofrido,
diferente de quando a causa da ausência do filho é por conta do casamento, mudança para morar sozinho,
trabalhar ou estudar fora do país, essas causas facilitam uma melhor elaboração
e a reorganização da ordem familiar.
Quando a vida é construída em torno do filho a dor na sua saída
será maior, porém, se a mãe ao longo da vida cultivou amizades, trabalho ou
atividades que preenchem seu dia a dia,essa mudança será mais suave e natural,
se o casal parental cultivou uma relação afetiva saudável vai encontrar novas
formas de prazer nessa etapa de retorno à vida a dois preenchendo, dessa forma,
o ninho e retomando a vida de maneira saudável. Ao mesmo tempo vai reconhecer a legitimidade da saída dos filhos,
estabelecer com eles uma relação madura e de troca e poderá ver e viver a
construção do seu trabalho na educação que deu a eles.
Colaboração -
Elizabeth Medina -Psicóloga
betemf17@gmail.com
betemf17@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário