Generalizar quando se aborda o comportamento entre homens
e mulheres pode parecer muito simplista ou óbvio. Hoje muito se fala das conquistas
das mulheres, da independência financeira e do papel importante e fundamental
que elas tem na sociedade.
As mulheres independentes muitas vezes usam dessa condição para reafirmar a seus parceiros que não
precisam deles para nada.
A psicóloga Elizabeth Medina, explica que ninguém gosta de se sentir
"dispensável", muito menos os homens que por muito tempo foram
os únicos provedores da casa e agora sentem dificuldade em lidar com esse novo cenário.
"Em um primeiro momento a mulher independente
fascina os homens, com o tempo eles
ficam amedrontados.Muitas delas dizem:”Eu posso, eu faço, eu compro,eu
pago, assim como eles faziam e, em alguns casos, ainda fazem.
Com essa inversão
de papéis eles se sentem oprimidos, sem espaço e que estão perdendo o lado
masculino da relação. Os homens tem medo
da mulher ”fálica“que toma a frente das decisões,que exige amantes fortes, que não tolera manifestações de insegurança, fraqueza e dúvida.
O que eu observo
esses anos todos como terapeuta é que,
independente da idade os homens,na maioria dos casos, querem mulheres que não
sejam muito mimadas, dependentes e submissas, mas sim mulheres que ganhem seu
próprio dinheiro, que dividam as contas da casa, que possam conversar de igual
para igual e que construam uma relação
bacana, mas desde que eles não percam o
lugar masculino da relação”. enfatiza a Psicóloga.
Elizabeth assegura que as mulheres independentes, que
conseguem ter uma relação saudável com seus parceiros,certamente entendem essa
questão e sabem pedir e aceitar o que eles tem a oferecer. Ela aponta que a mulher de antigamente não podia ter orgasmo, votar ou
trabalhar fora.Cuidava do lar e dos filhos. Era submissa, e “obedecia“ o
marido. No passado o lema era:ruim com
ele, pior sem ele."O mundo mudou e as mulheres evoluíram. Hoje se a relação não está boa são as primeiras a dar o alerta. O grande erro de
algumas pessoas é esquecer que o
parceiro ou parceira têm sua independência e não a perde, ou pelo menos não
deveria perder,quando começa a se relacionar com alguém. O amor não anula a
individualidade,ele soma. Duas pessoas inteiras que podem até ser parecidas,
mas nunca idênticas.É o 1+1 = 3 cada um com a sua individualidade formam um terceiro que é o casal.
"Não precisamos nos anular para existir em uma
relação e nem ter o poder supremo ao outro, precisamos sim caminhar juntos para
crescermos e fortalecermos a relação" conclui Elizabeth Medina .
betemf17@gmail.com
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